10 anos de Oh My Closet!

Esse post e esse dia são um misto de tantos sentimentos diferentes. Neste exato dia em 2011 eu publicava meu primeiro post no Oh My Closet! Aquilo que começou literalmente “sem saber o que vai dar” se transformou em algo muito além das minhas expectativas.

Não vou nem começar com aquele papo manjado de “ah… era um hobby e acabou ficando sério”. Mesmo não sabendo até onde o blog me levaria, eu sabia que estava entrando pra jogo. Entrei sério, com dedicação, muito planejamento (ele “nasceu” em 2010 no papel) e pouquíssimo dinheiro.

Do dia 11 de junho de 2011 até hoje o que se passou foi uma verdadeira montanha russa, afinal, essa ainda não era considerada uma profissão e não tinha manual ou cartilha que ensinasse qualquer parte desse trabalho. Sim, trabalho! Se você consome meu conteúdo ou de outras profissionais sérias, já sabe que ser blogueira – o que não é sinônimo de influencer – é trabalho. E ele só existe porque estamos em uma era em que o consumo de informação é completamente diferente de como era 15, 20 anos atrás.

O papel de levar novidades sobre um nicho que interessa a um grupo de pessoas passou a recair sobre pessoas reais, algo antes reservado apenas para revistas e jornais. Estávamos entrando na era em que a identificação se tornava fundamental e estamos vendo como isso cresce a cada dia.

Fui aprendendo tudo sozinha e contabilizando tombos e realizações durante esse percurso. Eu nunca levei o “blogar” como brincadeira e me orgulho do sentido original dessa palavra, que denota um trabalho complexo, que envolve a capacidade de escrita, concatenação de ideias e formatação de um conteúdo de modo a acrescentar algo útil à vida de quem o consome; tudo isso com qualidade e frequência ajustadas à audiência.

Entendi que essa é uma profissão em que, para se alcançar ou manter o sucesso, não se deve parar de estudar um dia sequer. De ler, de aprender coisas novas, desenvolver novas habilidades (muitas!) e, principalmente, sair da zona de conforto. Hoje, depois de 10 anos me aprimorando, fica cada vez mais nítido que eu não estou aqui “pra exibir o produtinho que eu passo no cabelo”.

Eu estou aqui pra acrescentar, pra te ajudar em questões cotidianas, trazendo a informação ou ajuda que você estava procurando pra algum “problema” que já existe. Meu trabalho foi além do famoso “criar desejos” e, nele, eu descobri formas de ser útil.

Você, que está lendo esse texto, é minha audiência e só com você meu trabalho é possível. Não tem aplauso ou parceria que sustente a criação de conteúdo se não tiver quem o consuma, quem o valide. E é por isso que vocês são a exata razão de eu ter chegado a esse marco tão importante. Eu devo tudo a vocês.

Obrigada do fundo do meu coração. Esse é meu agradecimento a cada um que ajudou o blog a chegar até aqui! Não foi fácil, mas foi incrivelmente gostoso!

Retribuindo o Carinho

Como eu sempre digo, minha vontade é abraçar cada um e dar um presente! É isso que eu gostaria de fazer por quem me ajudou nessa caminhada. Já que presentear milhares e milhares de pessoas ainda não é uma realidade, cheguei a pensar em um sorteio para presentear uma leitora, mas não me pareceu certo.

O momento que estamos vivendo com a pandemia é muito complicado e seria insensível da minha parte dar presentes supérfluos pra alguma pessoa, enquanto tantas outras estão passando fome. Já parou pra pensar que tem gente sem comida no prato por causa da pandemia? É muito triste.

Pensando nisso, encontrei a melhor forma de retribuir: ajudando quem está passando por dificuldades por conta da pandemia.

Nosso objetivo é juntar o máximo de dinheiro possível e reverter em cestas básicas pra ajudar quem precisa. Na página da campanha tem todos os detalhes, o link está abaixo:

AJUDE TAMBÉM <3

Prestação de Contas da Campanha e Doação

Atualização pós-campanha: Agora que o tempo da ação acabou, chegamos ao momento de reunir as doações e direcioná-las pra uma instituição bacana que possa ajudar o maior número de pessoas. Confesso que é um momento de sentimentos mistos porque, ao mesmo tempo que foi lindo ver as pessoas físicas contribuindo, foi lamentável perceber que as empresas só estão dispostas a fazer o bem quando o marketing supera a boa ação.

Não alcançamos a meta de 10 mil reais. Arrecadamos R$3.110 doados por pessoa físicas que se importam com o próximo. Poucas, devo ressaltar. Já as empresas… NENHUMA se dispôs a ajudar, nem com R$100 que fosse, porque, afinal, o blog não é uma atriz global ou qualquer outra figura que pudesse elevar a imagem de “solidária” de uma empresa perante toda a nação e, ao mesmo tempo, converter vendas para a marca.

Meu objetivo não era gerar vendas, era ajudar. Mesmo. Acho vergonhosa essa postura porque ficou nítido o quanto falta nas empresas aquele exercício de se colocar no lugar dos outros. Não era hora de brand awareness (não do porte que elas me propuseram), apenas de colocar a mão no bolso pra ajudar quem precisa, de acordo com as possibilidades de cada um.

Já que a fachada é mais importante para essas empresas, resolvi fazer assim: pus a mão no meu próprio bolso e DOBREI O VALOR DAS ARRECADAÇÕES.

Escolhemos a Tem Gente Com Fome, que mapeia famílias em situação de necessidade por todo o território brasileiro e faz a compra e distribuição de insumos alimentícios para as comunidades selecionadas. Vamos ao detalhamento dos valores e repasses: